segunda-feira, 16 de abril de 2012

Long Road To Ruin

Confesso que declarei praticamente encerrado todo e qualquer pensamento sobre o mundo auperiano depois de ter assistido a palestra obrigatória da Cultural Care. Pra quem já sabe como toca a banda, a palestra só serve pra ficar com raiva da interlocutora, especialmente se você tinha coisas mais importantes pra fazer, como dormir. Na verdade a palestra teve sim alguma valia. Pra mim a palestra serviu para ter um pequeno feedback sobre o que a agência quer de você, o que ela pode te oferecer e no que ela quer que você acredite.

Ainda acho que a Cultural Care é a agência que oferece as melhores condições de viagem por um preço justo, mas ainda assim está longe de ser ultra transparente. O calcanhar de Aquiles de toda agência que oferece o Au Pair é que nenhuma delas informa que você terá que arcar com um monte de despesas extras referentes ao programa, como imposto de renda do período em que estiver domiciliada nos Estados Unidos. Enfim, existem alguns detalhes técnicos que deveriam ser explicados, mas as agências preferem deixar que você descubra depois que aterrissou na terra prometida pelo capeta. Confesso que no hiato entre esse post e o anterior, eu dei uma surtada filha da fruta com o que estavam falando sobre o campus da St. John's University, onde é realizada a semana de treinamento das Au Pairs da Cultural Care. Cheguei a me inscrever na APIA (Au Pair in America) pra começar a preencher o application deles, mas depois que vi com meus próprios olhos que os banheiros do campus não eram o horror que estavam falando, sosseguei a periquita e continuei a minha jornada de perguntas e respostas com a menina que é a agente responsável por mim na Cultural Care.

A todo momento eles deixam claro que você deve ser o mais flexível possível quanto a horários, liberdade e todo o mais que a família possa querer estipular. Mas mais do que isso, as agências quase que aconselham você a mentir e se mostrar como a Au Pair virgem que você definitivamente não é. A mocinha (bem mais nova que eu) que ministrou a palestra enfatizou umas 30 vezes o que as famílias poderiam não gostar, mas nunca falou sobre o que você também pode não gostar da família. E é aqui se aplica aquela lei do bom senso, pra ambos os lados.

O que pude sentir é que as coisas funcionam exatamente como algumas meninas falam, a agência sempre vai priorizar a Host Family. Vá com isso na cabeça. Escolha sua família como se não tivesse nenhum apoio quando estiver lá, pois talvez você não tenha mesmo.

Bye bye, fellas!

;)

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