quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

1st Post. 1st Step.

Um dos clássicos sintomas de se tornar uma Au Pair é ser tomada por uma necessidade louca em compartilhar seus anseios em um blog que ninguém além da sua mãe vai ler. No meu caso é bem provável que nem minha mãe leia, mas mesmo assim eu decidi por criá-lo, apesar de não saber ao certo se vou mantê-lo.

Estou no estágio inicial da doença. Ainda nem me inscrevi em nenhuma agência. Venho me informando sem compromisso sobre o programa de intercâmbio cultural em questão há mais de 4 anos, mas por inúmeros motivos não tive a oportunidade (ou o colhão) de bater o martelo e ir em frente. Bom, dessa vez é diferente. Dessa vez eu vou mesmo me aventurar a ficar 1 ano longe da minha família, dos meus amados gatos, dos meus queridos amigos e dos meus afortunados funcionários e chefes. Não tenho namorado, e mesmo que tivesse, não acho que um relacionamento amoroso consiga sobreviver a 1 ano (quiçá 2) de distância. Mas alguns casais estão aí pra me contradizer, né? Minha opinião é só mais uma e meu modelo de relacionamento também é só mais um. Escolha o que melhor lhe convém.

E por falar em conveniência, vamos discutir o principal assunto desse post: "Por que você vai virar uma Au Pair?"

Primeiro, porque é o jeito mais barato de se fazer um intercâmbio. Segundo, porque é o jeito mais barato de se fazer intercâmbio. Terceiro, é O ÚNICO JEITO de fazer intercâmbio que meu dinheiro permite.

Brincadeiras à parte, é meio óbvio que a razão maior pra qualquer Au Pair virar Au Pair é o valor total dessa modalidade de intercâmbio. Une-se ao baixo custo do programa o instinto maternal aflorado, a experiência com o pentelho do irmão mais novo, e nossa vontade de ripar daqui pra mudar a visão quadrada (e mimada) de mundo mais a oportunidade de estudar QUALQUER COISA lá fora (que conta mais que MUITA COISA aqui dentro) e voilá!, você acaba de ver nascer uma Au Pair em potencial.

Confesso que até alguns anos atrás eu tinha pavor de criança. Jamais, mas jamais mesmo imaginei cogitar a hipótese de cuidar delas como meio de vida, ainda que fora do meu país. Mas isso tudo passou depois que eu comecei a ficar velha e achar tudo quanto é criança a coisa mais linda do mundo. E foi mais ou menos nessa época que elas também passaram a gostar de mim.

Outra coisa que pesou muito na minha decisão foi o fato de você ter uma vida digna e aconchegante aqui (pelo menos é o meu caso), com um certo status profissional (já sou graduada) e liberdade total pra fazer o que bem entende pra ir se submeter a ter um subemprego e viver sob as regras de outras pessoas. Sempre achei que esse tipo de experiência seria horrível (parte por conta de terem passado essa crença pra mim). Mas aí eu desci do pedestal, me despi do orgulho e entendi que isso só tende a me fortalecer.

Antes que eu me prolongue demais, quero dizer que cotei apenas duas agências aqui em São Paulo (Experimento e Cultural Care) e devo dizer que em 2 semanas já tenho 77% do meu Application preenchido na Cultural Care, isso sem nem ao menos ter pago qualquer taxa de inscrição. Fora que o valor é muito mais justo, o atendimento é muito melhor e as opções de Heath Insurance oferecidas são bem mais completas. Já decidi que vou embarcar com a Cultural Care, apesar de ainda não estar certa sobre a contratação do seguro-saúde completo por não ter certeza sobre o quão abrangente é a cobertura internacional do meu seguro-saúde aqui do Brasil. Se for melhor que o básico deles, a franquia for baixa e tiver reembolso, já era, mermão!

Qualquer dúvida, conselho, pitaco ou dica, por favor, não se acanhem em comentar!

Bye bye, fellas!

;)

Nenhum comentário:

Postar um comentário